A sala tem 20 metros quadrados, dez pessoas, cada uma em sua mesa e seu computador. A cena poderia representar qualquer pequeno escritório na cidade, mas a realidade é um pouco diferente. São dez pessoas, com cada uma cuidando da sua própria empresa.

Este é o conceito de coworking, ou espaço de trabalho compartilhado, em uma tradução livre. Apesar de já bastante difundido em outros países, apenas recentemente esse estilo de trabalho chegou com força às grandes metrópoles do país.

Profissionais liberais, empreendedores, freelancers ou qualquer pessoa que não necessite da estrutura rígida das grandes empresas pode usufruir deste espaço. Fugindo do isolamento do home office ou dos ambientes tradicionais e mais rígidos de trabalho, esses novos profissionais buscam compartilhar experiências e fazer networking, além de, obviamente diminuir os gastos com a locação de uma sala para uma única empresa.
Um bom espaço de coworking deve incluir uma boa conexão à internet, uma sala de reunião com telão (para falar com eventuais clientes, caso necessário) e deve estar bem localizado. O fácil acesso é essencial para que atraia o público e motive o uso do espaço. Praticamente não é necessário ter funcionários adicionais, pois o espírito de coletividade já ajuda a garantir um ambiente funcional de trabalho.

Os espaços de coworking têm atraído até mesmo gigantes, como o Google. A marca já é conhecida pela modernidade e descontração no ambiente de trabalho, e agora também oferece gratuitamente um prédio com seis salas para empreendedores trabalharem. Provavelmente já estão de olho nos talentos que podem sair dali.

Com um notebook na mão, ideias boas na cabeça (e um razoável fluxo de caixa para colaborar com o aluguel), já é possível encontrar a sala de coworking que mais se adéqua às suas necessidades.

Já são mais cem espaços no Brasil e tudo leva a crer que eles só tendem a crescer.

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